
Musicoterapia
Musicoterapia para cães.
A história da música é muito, muito antiga. Recentemente, foram encontrados na Eslovênia instrumentos musicais, como as flautas feitas de ossos perfurados, com a data provável de 52.000 anos atrás. Mas se depender de biomusicólogos, a história da música pode retroceder até, pelo menos, sessenta milhões de anos quando as primeiras baleias apareceram nos oceanos Eles partem do princípio que esses mamíferos (e outros) também criam o que chamamos de música. O som, há milênios, vem sendo utilizado em processos terapêuticos.
Foi descoberto no Egito, em 1889, um papiro com cerca de 4.500 anos que revela a aplicação de um sistema de sons e de músicas, tanto instrumentais quanto vocais, no tratamento de problemas emocionais e de algumas doenças.
Atualmente já se sabe que, cientificamente, os sons produzem efeitos benéficos e maléficos. A utilização de sons com fins terapêuticos é a musicoterapia, ou seja, é a utilização da música ou de seus elementos (melodia, som, ritmo e harmonia) com objetivo de promover mudanças positivas nos níveis mentais, físicos, sociais e cognitivos em seres com problemas de saúde ou de comportamento.
A musicoterapia deve ser aplicada por um Médico-Veterinário musicoterapeuta qualificado.
Os sons também são usados em animais. Há experiências demonstrando que determinadas músicas aumentam a produção de leite em vacas, acalmam aves, ajudam a tratar depressão em cães e gatos e em animais de zoológicos.
Pesquisadores da Universidade do Canadá, desenvolveram um estudo sobre os benefícios da musicoterapia para animais. Segundo eles, cães e gatos submetidos a sessões de música, são mais dóceis e alegres do que os demais. Na Inglaterra a musicoterapia para animais também não é novidade.
Segundo estudiosos, a música harmônica pode provocar oito efeitos positivos em animais e em humanos: calmante, relaxante, antidepressivo, sonífero, regulador psicossomático, analgésico e equilibrador do metabolismo e sistema cardiorrespiratório.
A música atinge diversos órgãos e sistemas dos animais: o cérebro, os pulmões, o aparelho digestório, sangue e sistema circulatório e imunológico, pele e mucosas.
Na universidade de Michigan (EUA), médicos pesquisadores descobriram que o som da harpa ocasiona efeito calmante e solos de violino podem eliminar certas dores.
Foram localizadas no cérebro humano, áreas capazes de gerar bloqueios aos estímulos dolorosos, provenientes das vias nervosas; tudo levando a crer, que com os demais mamíferos não racionais também seja assim.
Os estímulos sonoros, segundo sua qualidade, podem produzir efeitos positivos ou negativos. As ondas sonoras são captadas pelo pavilhão auricular e vão até o conduto auditivo e tímpano, cujas vibrações atingem o ouvido médio, onde são convertidas em impulsos nervosos. Esses impulsos chegam ao cérebro através do nervo ótico e ali são interpretados. Segundo a qualidade harmônica do som, são produzidos efeitos positivos ou negativos, benéficos ou não ao sistema psico bio-energético.
As fibras nervosas convertem o som captado em estímulo nervoso. O encadeamento de estímulos produz efeitos no organismo de humanos, animais e plantas. A música calma, harmônica, determina um efeito analgésico ou anestésico. O efeito oposto ocorre com sons estridentes, muito fortes, desarmônicos, que criam hiperestimulação das células nervosas e estresses nos neurônios.
Importante lembrar que os animais escutam muito mais do que os seres humanos, portanto, deixe sempre em um volume baixinho, para que ele possa usufruir desse momento com muita tranquilidade.
Uma boa dica para Pets que ficam muito tempo sozinhos, é deixar uma música ambiente para ele escutar na sua ausência, isso trará muito conforto a ele.
Segue aqui algumas músicas com efeitos benéficos:
• Mozart: Antidepressivo;
• Beethoven: Estimula sentimentos superiores, intensos;
• Bach: Estimula a introspecção, efeito repousante;
• Vivaldi: Efeito relaxante.
Os sons da natureza (vento, chuva, mar, rio, etc.) também são terapêuticos pois tendo uma vibração constante, proporcionam bem-estar e relaxamento.
